segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Segunda-feira, 4 de outubro de 2010.

Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...

Arthur Rimbaud

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Quinta-feira, 22 de abril de 2010.

E, de repente, sinto-me sólido... Vivo...
Eu vôo então.
Quando me procurar tudo o que vai achar é um eu diferente, um eu errado, um eu em vão.
Descubro-me, senão,
Tudo o que vivo é abstrato.
Quantas palmas mais cavarei pra me achar irresponsável?
Não sei.
Só sei que, de tudo, só recordo de enrosco e desgosto.

Quinta-feira, 22 de abril de 2010.

Assim eu quereria meu último poema.

Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos siucidas que se matam sem explicação.

Manuel Bandeira - "O último poema"

quinta-feira, 25 de março de 2010

Quinta-feira, 25 de março de 2010.

You wanna hear about the deal I'm making?
You and me be running up that hill.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Domingo, 21 de fevereiro de 2010

"Assim, nada de velhice, nem perigos: O terror não é francês."
Rimbaud

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Terça-feira, 12 de janeiro de 2010.

Primeiro post de 2010. Apenas desejo-lhes, atrasado, que este seja um bom ano.
Nada mais a acrescentar.