segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Minha vez.

Depois de ouvir tanto, acho que é minha vez de falar.

O que manter algo tão utópico poderia fazer? Nada existe no fim.

Não existíamos ha tempos!

Sinceramente, não foi melhor? Eu começava a te odiar, não queria mais passar um mínimo tempo viva ao seu lado. Você agora só sabe colocar a culpa em mim, sobre tudo.

Eu não era o que você pensou, e isso você já me deixou bem claro. E, logicamente, eu penso da mesma forma.

Por que quando vem de mim parece tão pior pra você?

Era exatamente esse o problema.

O problema não estava no arrependimento e sim na intenção. A sua era vingança. Como você pode? Quis premeditar algo que não existia, ainda. Por que tanto medo? Você me deixou falar por acaso? Exatamente por isso eu não acredito na traição do ato e sim na traição da ideia. Nem acredito mais no arrependimento.

Acredito que quem matou alguém antes fui eu.

Enfim, só um desabafo.

Ao contrário de você, eu não te odeio. Não foi sua culpa, nem minha. Culpe o destino, se isso é válido pra você. Culpe a sua vida que sempre te atrapalha, mas não a mim. Você mesmo disse que só era uma questão de tempo, não? Pois é... Foi. Principalmente pra você.

Acredito que a sinceridade, de ambas as partes, existia somente na inocência. Como no post abaixo.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nota do dia 29 de março de 2011.

Estava a ler "Elena" um dia, durante as aulas, e em seguida fui ao banheiro, percebendo-me úmida na região do sexo. O doce mel que sai da pequena ferida, como diria Anaïs. Naquele momento senti-me intocada e desejei isso com intensidade inigualável, desejei o meu próximo romance como intenso, selvagem e insaciável...
Insaciável. Apesar de nunca ter sido tocada eu me sinto insaciável. Sinto uma selvagem fera transbordando paixão e lembro-me da garota da varanda... Não mais. A garota da varanda se torna um mistério com as mudanças. Ela se sente ofuscante algumas vezes, faz jogos de trocas de olhares e é desejada, sentindo-se por fim excitada por desejar dessa vez. Deseja novos amores e novas aventuras.
A menina da varanda vive. Sente-se, agora, incrivelmente livre, sem ambições, tomada apenas por paixões, e das mais surreais.
A menina da varanda tem uma nova paixão que ela inocentemente chama de "menino de xadrez". Um garoto aparentemente mais novo com quem ela estuda e que a atormenta diariamente com olhares e subentendido desejo... E assim ela se sente, imaginariamente, tocada. Ela decide guardar essa forma única de toque como seu maior e mais precioso segredo e, sendo assim, tamanha demonstração de desejo não consumada ela, dia após dia, esquenta esquenta, e após uma tarde... Esfria esfria. Frio como ele incessantemente é. O menino misterioso de xadrez com seus quentes olhares... Naquele momento, precisava.
E ao decorrer de tudo o que presencia, não exatamente participando ou sendo, sente-se intocável... Sente-se Elena. 

" Será que ela estava aprendendo a caminhar magicamente sobre brasas ardentes?"

Segunda-feira, 9 de maio de 2011.

Decidi finalmente postar coisas novas, coisas muito minhas e muito íntimas. Percebi hoje que perdi uma coisa que tinha escrito nas últimas férias, o que não teria acontecido se eu tivesse postado no blog, e não quero que isso aconteça de novo.
Pessoas citadas, vocês sabem quem são.
Você, que não está acostumado com esse meu tipo de escrita, não se assuste.

Bruna Léo escrevendo como Bruna Léo.

terça-feira, 15 de março de 2011

Quarta-feira, 16 de março de 2011.

Saudades... Saudades eternas.

Saudades de algo intocável, que eu nunca tive.

Não sei de onde vieram e nem porque;

Só sei que vieram... E parecendo um câncer!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Segunda-feira, 24 de janeiro de 2011.

De um tempo pra cá, vejo que estou cada vez mais próxima de ser o que sempre desejei: Viva e livre. Sinto-me feliz, frequentemente em êxtase, por momentos, músicas, palavras ou cenas, das mais inoportunas. Como antes disseram, agora sei: There's no hard life with cuba libre.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sábado, 15 de janeiro de 2011.

"Esta manha acordei com um desejo profundo e desesperado por você... tenho sonhos estranhos. Agora você é pequeno, macio e docil em meus braços; Agora você é poderoso e dominante, e é o líder... ao mesmo tempo dócil e indomável. O que você é? sei que você escreveu uma carta de amor a ........... e eu sofri. Encontrei pelo menos um prazer, que é ser capaz de conversar abertamente sobre você...".

Carta de Anaïs Nin à June Miller, distorcida.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Domingo, 9 de janeiro de 2011.

Isso me até me lembra uma velha canção:
"Quem é você, que chega tragando o ar do meu pé, balbuciando mentiras e gargalhando até..."

Domingo, 9 de janeiro de 2011.

É fato que a paixão é destrutiva... Estou quase em carne-viva.