segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Minha vez.

Depois de ouvir tanto, acho que é minha vez de falar.

O que manter algo tão utópico poderia fazer? Nada existe no fim.

Não existíamos ha tempos!

Sinceramente, não foi melhor? Eu começava a te odiar, não queria mais passar um mínimo tempo viva ao seu lado. Você agora só sabe colocar a culpa em mim, sobre tudo.

Eu não era o que você pensou, e isso você já me deixou bem claro. E, logicamente, eu penso da mesma forma.

Por que quando vem de mim parece tão pior pra você?

Era exatamente esse o problema.

O problema não estava no arrependimento e sim na intenção. A sua era vingança. Como você pode? Quis premeditar algo que não existia, ainda. Por que tanto medo? Você me deixou falar por acaso? Exatamente por isso eu não acredito na traição do ato e sim na traição da ideia. Nem acredito mais no arrependimento.

Acredito que quem matou alguém antes fui eu.

Enfim, só um desabafo.

Ao contrário de você, eu não te odeio. Não foi sua culpa, nem minha. Culpe o destino, se isso é válido pra você. Culpe a sua vida que sempre te atrapalha, mas não a mim. Você mesmo disse que só era uma questão de tempo, não? Pois é... Foi. Principalmente pra você.

Acredito que a sinceridade, de ambas as partes, existia somente na inocência. Como no post abaixo.