"Pensei comigo mesma: Dá-me o fim da perturbação de tudo o que não convém mais. Entretenha-me com palavras malditas e toma-me. Sempre. Toma-me quando não tiver mais nada a perder. Toma-me quando estiver sedenta de raiva, que assim me darei em ódio em tudo o que me for alcançável. E também pergunta-me das conseqüências dos fatos, coisas que todos sabem que não sei, mas que me dou bem com experiências. Finge sempre, maldito! Joga todo teu pranto sobre si mesmo e continua com essa mesma cara, de quem traga sempre o mesmo gole do mesmo veneno que distribui pelas bocas sedentas de carne, o grupo da qual pertence."
Bruna Léo
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