terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Terça feira, 31 de janeiro de 2012.

Admiração, arte e alguns prazeres simples. Lembrar disso.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Terça feira, 24 de janeiro de 2012.

Me cobram tanto, tanto que eu sei que posso dar, mas o que eu daria não seria eu.

Terça feira, 24 de janeiro de 2012.

Confessar me sentir fria fez meu coração se partir em um milhão de pedaços, do jeito mais dolorido possível. As vezes é difícil aceitar a verdade, ou aceitar a existência do nada, mais.

Simplesmente não posso esperar nada do que eu quero.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Quinta feira, 19 de janeiro de 2012.

Não mate o que eu acredito estar vivo. Não invalido outras idéias, apenas mantenho viva a minha. Exaltação de sensações e sentimentos. Meu único desejo seria não precisar bloqueá-los futuramente.

Quinta feira, 19 de janeiro de 2012.

Aquele que diz que não estou disposta a sensações não sabe bem o que diz.
De que vale arriscar tudo sem ter um significado? Simplesmente não acredito no risco de tentar buscar um significado com quem não acredito que designe outro a mim. Simples. Cru.

Não me ponho ao deleite, não acredito no vazio, mas tenho a certeza da infinidade de sensações das quais eu poderia me permitir.

De nada vale o tesão se ele não me apresenta nada em troca.

Gosto de poesia, chuva, capuccino com canela e eu deitada no seu colo, meia luz... cortinas fechadas. Gosto da ilusão do eterno... Do eterno, certo que instantâneo.

O choro não me dói, nem o riso, apenas o que não é sincero.



04h13.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Terça feira, 17 de janeiro de 2012.

Toda essa pressão psicológica que eu implico a mim mesma só me lembra de uma coisa: Preciso começar a escrever ficção.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Terça feira, 17 de janeiro de 2012.

A garota da varanda não existe.

Sei o quanto é triste iniciar assim, mas, desculpe-me Anaïs... Desculpe-me por ser uma fraude.

Você é tão imensamente viva e inspirada! Como disse Henry, que mulher você é! Sempre quis ser como você... Você me faz falta!

Sou uma fraude porque sou uma frígida... Não sou nada mais que isso. Eu vou perdê-la por isso. Choro para mim mesma quando penso nela.

Você estava certa. Isso é o terror frente à completa destruição. Morrerei de desejos profundos. Estou quase em carne viva de novo.

Exatamente um mês.

Terça feira, 27 de dezembro de 2011.

Paixão. Ela de novo. Mas agora não falarei apenas dos ódios de outrora. Não simplificarei o fato de a vida ser fácil quando o álcool é alcançável. Não reclamarei de meus punhos de aço e glorificarei as minhas inconstâncias. Falarei sobre a mudança, talvez de um jeito mais natural do que nunca.

Dezoito. Dezoito anos, oito meses e quatro dias. Sempre toquei no assunto sobre como eu necessitava de paixão, de como ela me inspirava, ou como ela me fazia sentir viva e única, da sensação de êxtase. Quando acreditei no descomplicar da vida, ou seja, esquecer paixões malucas, acreditar que relacionamentos não me completavam no fim, eu fiz algo: Uma troca.

E a causa disso é ... . Quem finalmente me fez enxergar além. Para ela, a beleza real não está na paixão, e sim no amor. Ela me disse que a diferença entre os dois está na intensidade e na longevidade, e isso me assusta. Porque, de certa forma, não consigo entender suas demonstrações de afeto. Bem... Às vezes penso que eu e ela somos como peças trocadas. O discurso de uma completa a essência da outra. Por exemplo, a sua própria crença na longevidade do amor é duvidosa pra mim. Afinal, ela mesma me disse que seus relacionamentos são intensos e curtos; Já eu, dona de um discurso pronto de longa data sobre paixões, inspirado obviamente por Anais Nin, só tive relacionamento relativamente longos e nada intensos.

Pra mim, ela é a paixão em carne e osso. Intensa, viva, livre e instantânea. Claramente, isso não era nem perto do que eu queria que fosse a nossa historia. Queria mantê-la viva, mas não sei até onde eu duraria. Meu único interesse agora é provar pra ela o quanto ela é maravilhosa e o quanto eu estou feliz por tê-la encontrado, por ela ter aparecido na minha vida. Mas por que isso me dói tanto? Por que agora, de repente, eu tenho medo do futuro? É tão incerto assim? Será que eu estou negando o que eu sempre achei essencial, como a liberdade? Afinal, é a liberdade que me assusta? Por que eu tenho tanto medo da negação agora?

Minha cabeça esta realmente bagunçada. Estou destruída por completo. Se ela ao menos soubesse o poder que ela tem sobre mim... Se ela soubesse as horas que eu passo a esperar por ela, só pra poder vê-la, tão longe, por um segundo... Mas ela é especial. É por isso o meu medo.

Com ela terei que aprender a não mais negar a minha expressão. Ela precisa disso. É algo que a faz sentir viva. Ela precisa da minha reação e eu vou carregar o impossível sobre mim pra poder dar isso a ela.

Estou frente à completa destruição?

Não. Estou na busca de um significado.

Exatamente às cinco da manhã.