Quando paro para pensar sobre a paixão, sempre me recordo dos tempos em que eu escrevia textos enormes e refletia páginas e páginas mentais sobre a paixão consumada, o desejo de transcender no ato sexual, a intimidade, os corpos... (...)
Tendo em vista o que tem acontecido ultimamente comigo, percebo agora a paixão de uma forma tão pacífica que me impede de, até, ter desejos profundos. Estou falando sobre se apaixonar a cada esquina.
É curioso pensar sobre coincidências, mesmo aquelas que de fato não existiram, mas você fantasia a possibilidade de terem ocorrido.
O prazer do intocável é maravilhoso... E eu tenho cedido de uns tempos pra cá. Mas contrariando qualquer ideia prévia que tinha sobre o assunto, eu, ao invés de me sentir necessitada de toque carnal, não. Dessa vez não. Dessa vez tudo soa em tamanha inocência e uma falta de dependência, substituindo a última pelo sorriso quando eu puder vê-la chegando de longe.
O desejo agora é de, simplesmente, reencontrar e olhar, nos olhos, nos lábios... Apenas.
Quero, hoje, pagar uma sessão de cinema e tomar refrigerante no mesmo copo... Quero que amanhã eu acorde e não mude de ideia.
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